(PDF) Recursos Espirituais - DOKUMEN.TIPS (2023)

  • RECURSOS ESPIRITUAIS 1

    N D I C E

    MARO 2010

    Recursos EspirituaisRecursos Espirituais

    1. Autoliderana 3Eric D. RustLderes eficazes devem investir maisenergia nodesenvolvimento de suas habilidades de liderana do queemqualquer outra rea.

    2. Princpios e Prticas Bblicas para umTestemunho Pessoal Eficaz6Randy HurstDevemos disciplinar a ns mesmos para fazermosnossaparte no evangelismo pessoal enquanto que, ao mesmotempo,permanecemos dependentes de Deus, que far oque somente Ele podefazer.

    3. Aprendendo com os Erros 13Mark BattersonSe permitirmos quenossos fracassos nos definam, elesconseguiro nos arruinar. Mas se ofracasso for administradode maneira apropriada, sairemos delevitoriosos.

    4. Transformando Decises em Acrscimos eAcrscimos emDiscipuladores 18Jim HallO discipulado para novos crentesindispensvel sepastores querem desacelerar a alarmante taxa demorteespiritual na igreja.

    5. Valorizando o Incio da Vida:Aconselhamento Premarital eBiotico 26Christina M.H. PowelA Bblia afirma que a presena de Deuse Seu propsitopara nossas vidas so estabelecidos enquantoaindaestamos no ventre de nossa me.

    6. Comunicando o Batismo com o Esprito Santo deuma Maneira Nova30Gary GroganNo necessrio levar os crentes a um retiro paraserembatizados no Esprito Santo.

    7. Cessao do Miraculoso? A Era dos Apstolos Atravsda PerspectivaBblica, Extrabblica, Lgica e Teolgica 34W.E NunnallyA natureza deDeus, a mensagem unificada das Escrituras ea naturezasubstancialmente necessitada do homem decadoargumentam em favor dacontinuao do miraculoso nomundo atual.

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    NO COMIGO

    Esta uma estria sobre 4 pessoas: Todo Mundo, Algum,Qualquer Um eNingum.

    Havia um importante trabalho a ser feito, e Todo Mundo tinhacertezaque Algum o faria.

    Qualquer Um poderia t-lo feito, mas Ningum o fez.Algum zangou-seporque era um trabalho de Todo Mundo.Todo Mundo pensou que QualquerUm poderia faz-lo, mas

    Ningum imaginou que Todo Mundo deixasse de faz-lo.Ao final, TodoMundo culpou Algum quando Ningum fez o

    que Qualquer Um poderia ter feito.Autor desconhecido

    Que cada um possa fazer a sua parte sem esperar pelo outro.

    Agora voc pode acessar online Recursos Espirituais em 13idiomas. Visite o website do Enrichment Journal e teclena opodesejada. Voc ser direcionado para um dos treze idiomas queselecionar: portugus, espanhol, francs,

    alemo, russo, ucraniano, romeno, hngaro, croata, tmil, bengals,malaio ou hindi.Voc ter oportunidade para ler os peridicos onlineou pode ainda transferir os arquivos, para sua convenincia.

    As informaes para contato encontram-se emhttp://www.enrichmentjournal.ag.org

    Equipe Editorial / Verso em PortugusTraduo: Nadja Matta e RejaneEagleton

    Reviso de textos: Martha JalkauskasReviso Geral: NeideCarvalho

    Diagramao: MMDesignCoordenao geral: Mrcio Matta

    Entre em contato conosco para obter informaes adicionais oufazer perguntas atravs do[emailprotected]

    Life Publishers International Copyright Life Publishers2010Publicado por Life Publishers, Springfield, Missouri - EUATodosos direitos reservados.

  • RECURSOS ESPIRITUAIS 3

    Autoliderana:Liderando de Dentro para Fora

    Mencione a palavra liderana emuma mesa redonda de lderesdota-dos espiritualmente e a probabili-dade que a conversa irimediatamentevirar para o desempenho das atividades dolder emliderar outros.

    Os lderes da igreja passam a maior parteda semana liderandooutros. Contudo, noesforo de nos tornarmos lderes melhores,noprestamos ateno no maior dos desafiosque iremos enfrentar nsmesmos.Tendemos a no administrar a ns mesmosporque liderar nsmesmos muito maisdifcil do que liderar outros.

    difcil passar uma semana sem tomar-mos conhecimento de que umlder foi des-qualificado para o exerccio da liderana.Culpamos essefracasso por causa de compro-metimento sexual, improbidadefinanceira,nsia pelo poder e uma liderana fraca. Essasfalhas, porm,so apenas os sintomas apa-rentes de um fracasso pessoal maisprofundo.Ao olharmos o problema mais alm, geral-mente descobrimosque o lder negligenciousua vida pessoal.

    Em seu livro Leading from Inside Out,Samuel Rima afirma: O modocomo um l-der conduz sua vida pessoal tem, de fato, umimpactoprofundo sobre sua habilidade paraexercitar uma liderana pblicaeficaz. Existeuma correlao direta entre autoliderana elideranapblica.

    O escritor do Novo Testamento, Paulo,entendeu muito bem esteconceito: Antes,subjugo o meu corpo e o reduzo servido, paraque,pregando aos outros, eu mesmo no venha dealguma maneira a ficarreprovado. (1Co 9.27).Paulo entendeu que para ser tudo o queDeus ochamara para ser, ele precisava man-ter firmemente sua vida pessoalem ordem.

    Importncia da AutolideranaOs lderes devem cuidar da nutrio edaadministrao de suas vidas pessoais. Nos cr-culos da liderana,isto conhecido como

    Lderes eficazesdevem investirmais energia nodesenvolvimentodesuashabilidades deliderana do queem qualqueroutra rea.

    Liderana de Ponta / Eric D. Rust

    autoliderana. Lderes eficazes devem inves-tir mais energia nodesenvolvimento de suashabilidades de liderana do que emqualqueroutra rea.

    O expert em liderana, Dee Hock, sugereque a autoliderana deveocupar 50% dotempo de um lder. O que aconteceria se oslderes deigreja levassem a srio a recomen-dao de Hock e investissem metadeda se-mana em autoliderana? Para nos tornarmosos lderes sos queDeus quer que sejamos,devemos desenvolver um domnio pessoalsobrenossas prprias vidas.

    Formao de CarterCompreender personalidade e dons, esclare-cervalores, identificar pontos fortes e fracos,melhorar a habilidadede comunicao eadministrar o tempo de modo eficaz so todasreasimportantes em que os lderes precisamconcentrar suas energias.Enquanto h deze-nas de facetas para a autoliderana, nenhuma tocrtica quanto a do carter do lder. Semcarter, os lderes no tm nada.Nosso car-ter nos define. Apenas aps determinarmosquem somospodemos saber como crescer.Para o lder cristo, carteressencial.

    fato que a falta de carter moral forteir arruinar um lder. Umdeslize financeiropode ser reparado. Comunicao deficientepode serconsertada. Decises da lideranaque no funcionam como o lderprometeupodem ser refeitas. Mas, falhas no carter socapazes dedestruir um lder. Recuperar-sede um comprometimento tico e moralgeralmente impossvel. Uma vez perdida aconfiana de um lder,raramente recupe-rada. As pessoas s seguiro lideres queexpressem omais alto nvel de integridade.

    Andy Stanley diz claramente: Ns esta-mos sempre a apenas umadeciso, uma pala-vra, uma reao de colocarmos a perder o quese levouanos para desenvolver. Vinte outrinta anos de trabalho fiel a Deuspodem serdestrudos com uma deciso simplesmente

    ERIC D. RUST,Pastor-presidente da Igreja Assembleia de DeusCedar Hills,em Sandpoint, Idaho (EUA).

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    Autoliderana: Liderando de dentro para fora

    comprometedora.Quando o carter fracassado de um lder

    exposto, o problema geralmente origina-sena falta deintegridade. Integridade ser pordentro o que voc afirma ser porfora.

    Erwin McManus usa a analogia de umamelancia para descreverintegridade. Vocprovavelmente j comprou uma melancia.Quando voc estem uma banca de frutas,enquanto segura a melancia, tudo oqueconsegue ver a casca. Voc bate na casca ese a melancia fizer umsom oco, ento voc acompra. Ao passar pelo caixa, voc gasta seusuadodinheiro em uma melancia que apenasconsegue ver o que h por fora.Quandochega em casa e corta a casca, o que vocespera encontrar?Melancia. Voc confiouque a melancia tinha integridade. E sevoccortasse a casca e encontrasse uma banana?Isso nunca aconteceriaporque uma melanciatem integridade. A melancia por dentro oqueparece ser por fora.

    E voc? E se algum descascasse suacamada mais superficial, o queencontraria?Encontraria dentro o mesmo que vocaparenta ser porfora? Aqui encontramos umavantagem que a melancia leva sobreaspessoas pela sua natureza, a melancia temintegridade.

    A integridade no vem naturalmente comas pessoas, nem mesmo comlderes.Ela deve ser desenvolvida.

    Lderes que praticam a autoliderana temcincia das inconsistnciasde suas vidas.Ao contrrio de ignor-las enquanto aindapequenas, elesescolhem alinhar o que socom o que acreditam. Entendem que a vidanopode ser compartimentada em caixinhas.Ns fomos criados como seresinteiros.Quem somos no particular no pode serisolado de quem somosem pblico.

    Como lderes, devemos decidir quemqueremos ser e ento alinharmosa vida paraque ela seja assim. No fcil, porque apessoa que voc noquer ser a que maisnaturalmente voc se torna se deixar porsuaprpria conta. Jesus disse porque aquele quequiser salvar a suavida perd-la- e quemperder a sua vida por amor de mim ach-la-.(Mt16.25). Autolderes devem morrer parasuas tendncias naturaisinternas para que setornem o que Deus os est chamando paraserem.Deus nos chama para sermos lderesde dentro para fora lderesdefinidos maispelo o que somos por dentro do que pelo oqueparecemos ser por fora.

    Por causa de ttulos e cargos que os lde-res de igreja geralmenterecebem, pode serfcil para o orgulho entrar furtivamente emsuasvidas. Quando lderes caem, vtimas depecado sexual ou do jogo depoder, o orgulhonormalmente est na raiz. Romanos 12.3 noslembra,... digo a cada um dentre vs que nosaiba mais do que convm saber,mas que saibacom temperana, conforme a medida da f queDeus repartiua cada um.. 1 Pedro 5.5 nosalerta ... porque Deus resiste aossoberbos, masd graa aos humildes..

    Os lderes da igreja s so cnscios dequem eles so quando praticama disciplinaespiritual de serventia. Quando os lderescolocam osjoelhos no cho ou a toalhadobrada nos braos, em posio de servio,alembram que Jesus encontrou Sua grandezana serventia. Jesus jamaisSe orgulhou deSua santidade. Ele encontrou seu status naserventia.Em Sua pequenez, Ele se tornougrande. Pequenez e serventia podem nosernaturalmente palavras confortveis paralderes, mas so palavrascom as quais nossoLder Se sentia confortvel.

    Reconhecer nossa fraqueza outro modoexcelente de mantermos oorgulho a distn-cia. Muitos lderes desconhecem suas forasefraquezas. Admitir fraqueza requer segu-rana e humildade pessoal.Lderes que pra-ticam a autoliderana prontamente reconhe-cem suasfraquezas. Em vez de entreter-sena soberbia ocultando suasfraquezas, eles asadmitem e convidam outros que possuamforascomplementares para ajud-los aadministrar suas fraquezas.

    Protegendo Nosso CarterLderes da igreja devem ser mestres desimesmos pois as demandas so muito altas.Para um lder de negcios,os sinais do dlar o que pesa na balana. Para lderes deigreja, oministrio futuro e a eternidade oque est na balana. triste ver umlder denegcios ou poltico ser vtima de sua prprianegligncia, mas opreo sempre mais altoquando um lder que cai da igreja.

    Pat Williams, cristo e vicepresidente daOrlando Magic, apresenta6 ideias para salva-guardar nosso carter, as quais servemcomoregras teis para o lder da igreja que desejaliderar a si mesmocom excelncia.

    1. Separe um tempo para a reflexo econsistente restaurao docorpo e da alma.Muitos lderes de igreja mantm um ritmo

    A melancia por dentro o

    que aparentaser por fora.

    E voc?

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    to acelerado em seus ministrios que malconseguem tempo para simesmos. Jesusexemplificou a restaurao da alma deixandoas multidesrotineiramente para despenderalgum tempo a ss com o Pai.Autolderestiram um tempo regular para a orao e a lei-tura. Um coraosadio o melhor presenteque um lder pode dar a seus seguidores.

    Alm disso, os lideres precisam cuidardo corpo. A sade fsica umponto cegopara muitos pastores. A Bblia nos desafia ahonrar a Deuscom nosso corpo (1Co 6.20).A sade boa nos proporciona energiaparaque possamos responder ativamente aochamado de Deus.Alimentar-se bem epraticar exerccios regularmente deveria serpartedo estilo de vida de todo lder.

    2. Quando enfrentar uma escolhatica ou uma tentao, leve emconsideraoo exemplo que voc estabeleceu para aosoutros. Pense emtodos aqueles que estoobservando voc filhos, amigos, mentore-ados emembros da igreja. Como sua decisoos impactar? Com a liderana daigreja vemtambm o dom sagrado da autoridade moral.Nossa autoridademoral pode ser perdida emum instante. Quando a tentao bateporta,devemos nos perguntar se vale a pena dizersim a ela emdetrimento daqueles que nosobservam.

    3. Mostre para um pequeno grupo deamigos confiveis que voc algumcomquem eles podem contar. Soldados solitriosse arriscam muito maisdo que os lderes queesto envolvidos em relacionamentos querequeremprestao de contas. Autoliderana um trabalho muito grandioso paraser feitosozinho. Lderes precisam convidar umpequeno grupo depessoas que conhea e emquem confiam para conversar regularmenteefazer perguntas difceis. Todos ns somos ca-pazes de mentir para nsmesmos com tama-nha frequncia que finalmente comeamos aacreditar emnossas prprias mentiras.Amigos no so enganados facilmente.

    4. Concentre-se em integridade, noem imagem. Lderes que cultivamsua vidainterior iro consistentemente reposicionaracima de situaesna vida que os tentaria aempurr-los para baixo.

    Dr. Robert Terry, autor de ReflectiveLeadership, observa que onosso desafioprofundo a autenticidade ser verdadeiroe real conoscomesmo, em nossos relaciona-

    mentos e no mundo.5. Cresa profundamente em sua f.

    Como seguidores de Cristo, acreditamos queo Esprito de Deustenha o poder de promo-ver uma mudana espiritual no corao hu-mano.O desenvolvimento do carter tarefamuito difcil de promover sem oenvolvimen-to do Esprito de Deus. Nutrir o nosso rela-cionamentocom Cristo e estar em sintoniacom Seu Esprito nos mantmdependentesda operao divina em nossas vidas. Quantomaisprofundamente conhecemos o amor deDeus, mais profundo se tornanosso amor pe-lo prximo e maior proteo teremos contra omal.

    6. Lidere de modo firme e inflexvelcom falhas de carter epecados ocultos.Todos os lderes tm um lado sombrio.Alguns s queremagradar as pessoas. Outrosdesejam construir um nome para simesmos.Outros tm problemas com raiva ou comtendncias codependentes.Esses problemasafetaro a habilidade de liderana do lder.Bill Hybelspergunta aos lderes: Quem responsvel por resolver seus problemaspes-soais de forma que a igreja no seja negativa-mente impactadapelo seu dejeto? Voc.Lderes espirituais devem separar essascoi-sas. Nossas igrejas esto dependendo disso.

    ConclusoNa ltima pgina de seu livro The Next Gene-ration Leader,Andy Stanley apresenta a per-gunta: Qual a pequena coisa em minhavi-da atual que tem o potencial de crescer paraalgo grande? Cartermedocre no aparecedo nada. Comea pequeno to pequenoque inicialmenteno sequer notado. Final-mente, o que era pequeno e despercebidosetorna algo to enorme, que controla a vida deum lder. Assim como ocncer no corpo hu-mano, a melhor hora para remover o cartermedocrequando este ainda uma coisapequena.

    Em Sua infinita sabedoria, Deus escolheucolocar o futuro daIgreja nas mos de lderes.Fez isto com expectativas claras. Elequerque sejamos lderes excepcionais. Quer queafiemos nossashabilidades de liderana, paranos comunicarmos de forma eficaz eadmi-nistrarmos bem nossas equipes. Mas, acimade tudo, o desejo deDeus para Seus lderes que possam ser mestres na arte daautolide-rana.

    Quando atentao bate porta, devemosnos perguntar sevale a penadizersim a ela emdetrimentodaqueles quenos observam.

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    Princpios e Prticas Bblicas Princpios e Prticas Bblicas

    libertar. (Jo 8.32). Conhecer o que a Palavra inspiradade Deusdiz sobre a natureza do evangelismo libertaros crentes da sensao deinadequao ou at mesmo demedo em relao ao testemunho pessoal.

    Em Colossenses, Paulo fala sobre evangelismo deuma maneira queajuda a libertar os crentes dos equ-vocos e emoes que possaminibi-los de falar sobreCristo. Ele proporciona uma abordagemsimples, bblicae prtica para ajud-los no evangelismorelacional.

    O pedido mais frequente feito pela Comisso deEvangelismo pormateriais sobre motivao pessoal etreinamento para testemunhar.Pastores e outros lderesda igreja podem ensinar princpios e prticasapresenta-dos a seguir, defendidos por Paulo de vriasmaneirasdentro da igreja. Estes princpios proporcionam umaestruturabblica para ensinar o evangelismo pessoal quepode se tornar umaparte integrante do estilo de vida deum crente.

    U Por Randy Hurst m estudo recente afirma que apenas 10%daqueles que decidem seguir aCristo fazem sua deciso em um culto naigre-ja. De longe, a prioridade maior de uma cam-panha evangelsticada igreja o testemunhopessoal de seus membros durante a semana.

    Outro estudo revela que menos de 10% da congre-gao realizaevangelismo. Por que mais cristos nofalam sobre Jesus Cristo comoutras pessoas? Muitosacham que a razo mais comum seja odesinteresse que os cristos no se importam. Mas, para a maioriadaspessoas, a razo a falta de confiana. Eu acredito queos crentesqueiram ser testemunhas eficazes, mas sesentem inadequados,intimidados, ou temerosos emcompartilhar sua f, especialmente comalgum que notenha uma base crist.

    Jesus disse, Conhecers a verdade, e a verdade o

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    Devemos disciplinar a ns mesmos parafazermos nossa parte noevangelismopessoal enquanto que, ao mesmo tempo,permanecemosdependentes de Deus, quefar o que somente Ele pode fazer.

    A Abordagem do Apstolo PauloO evangelismo no uma opo; mas o modocomo ofazemos sim. A mesma Bblia que nos ordena alcanaras pessoascom o Evange-lho tambm nos mostracomo faz-lo.

    Paulo nos deu um ensi-namento profundo mastambm prtico sobreotestemunho cristo eficaz igreja de Colossenses. As instrues finaisem sua cartamostram como os cristos precisam se relacionar comosdescrentes, a quem ele chama apropriadamente de osde fora (4.5).Eu chamo a abordagem de Paulo deevangelismo de resposta (veja v.6). Perseverai em orao,velando nela com ao de graas; orando tambmjuntamentepor ns, para que Deus nos abra a porta da palavra a fimdefalarmos do ministrio de Cristo, pelo qual estou tambm

    preso; para que o manifeste, como convm falar. Andaicomsabedoria para com os que esto de fora, remindo o tempo.A vossapalavra seja sempre agradvel, temperada com sal,

    para que saibais como vosconvm responder a cadaum. (Cl 4.2-6,grifo nosso).

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    Nas instrues de Paulovemos que o testemunhoeficaz envolvedoisprincpios dependncia

    (vv. 2-4) e disciplina (vv. 5,6). Devemos nos disciplinarparafazermos nossa parte no evangelismo pessoal en-quanto, ao mesmotempo, permanecemos dependentesde Deus fazer o que somente Ele podefazer.

    Paulo expressa essa interao divina/humana numatrecho inicial desua carta: E para isto tambm trabalho,combatendo segundo a suaeficcia, que opera em mim pode-rosamente. (Cl 1.29). Paulo estdefendendo o esforo

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    para umTestemunho

    Pessoal Eficaz

    para umTestemunho

    Pessoal Eficaz

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    humano (tambm trabalho) quedepende de Deus (segundo asuaeficcia).

    Juntamente com os princpios dedependncia e de disciplina,Paulodefende seis prticas na vida cristque ajudam a realizar otestemunhoeficaz e contnuo a no crentes. Umpastor pode ensinarestes princpios congregao de duas maneiras.Primeiro, pode ensinaros princpiose prticas juntos, como uma aborda-gem bblica abrangentepara o evan-gelismo pessoal. Segundo, cadaprincpio e prtica precisaser enfa-tizado sempre que possvel em con-textos diferentes. Apenasum ensinoou um sermo no ajudar adequa-damente os crentes afazeremdessas prticas uma parte de seuestilo de vida.

    Prtica n 1 Ore por Portas AbertasOrando... para que Deus nosabra aporta da palavra. (Cl 4.3)

    Paulo comea suas instrues aosColossenses exortando-os a orar.Aorao algo essencial no evange-lismo. A menos que Deus trabalhenocorao e na vida das pessoas,nosso trabalho no produzir resul-tadosduradouros.

    No Livro de Atos, encontramosum exemplo expressivo dotrabalharde Deus com um de Seus mensa-geiros. Quando Paulo e seuscompa-nheiros foram margem do rio forade Filipos para orar nosbado, sen-taram e comearam a falar com umgrupo de mulheres. E umacertamulher chamada Ldia, vendedora deprpura, da cidade de Tiatira,e queservia a Deus, nos ouvia, e o Senhor lheabriu o corao para queestivesseatenta ao que Paulo dizia. (At 16.14).Paulo pregou amensagem.O Senhor abriu o corao de Ldia.

    Ns temos o privilgio e aresponsabilidade de compartilharoEvangelho. Mas apenas Deus podeabrir o corao de umapessoa.Dependemos de Deus para nosabrir oportunidades, para trazeren-tendimento s mentes dos ouvinte,e mover seu corao para adeciso.

    Os crentes precisam de ensinoregular e repetido sobre oraoeencorajamento para fazer com que aorao seja uma caractersticadesuas vidas dirias.

    Prtica n 2 Faa com que suamensagem seja claraPara que omanifeste, como convmfalar. (Cl 4.4).

    A mensagem de Paulo foi o mis-trio de Deus (Cl 2.2). O focodenossa mensagem tambm deve serJesus (veja Cl 1.13-23,28;2.9-15).

    Aps a ascenso de Jesus, o aps-tolo Pedro se tornourapidamenteuma das vozes mais proeminentesna Igreja do NovoTestamento.No poder do Esprito Santo, estepescador to indouto setornou umpregador convincente e eloquentedo Evangelho.

    Pedro pregou seu sermo maisconhecido no Dia dePentecostes.Lucas, porm, registra vrias procla-maes de Pedro sobreo Evangelhoem Atos (3.12-26; 4.8-12; 5.29-32;10.34-43). Quandoanalisamos essasapresentaes, encontramos Pedrodestacando em cadasermo duasverdades bsicas: quem Jesus e porque Ele entregou Suavida. Estarpreparado para discutir estas duasverdades ajuda todocrente a falarsobre Cristo de forma eficaz com osno crentes.

    Quem foi Jesus?A avaliao da vida de Cristo pela

    mdia secular geralmente apresentaJesus como um personagemfictcio.Mesmo quando O mostra como umapessoa histrica, a mdia Oretratacomo um grande mestre ou mesmoprofeta mas apenas umhomem.

    Os crentes devem transmitir queJesus foi mais que um mestreouprofeta; Ele era Deus em forma dehomem. Foi concebido peloEspri-to Santo, nascido de uma virgem,viveu uma vida sem pecados,mor-reu por nossos pecados e venceu amorte ressuscitando paraoferecer operdo dos nossos pecados e o domda vida eterna.

    Por Que Jesus Entregou Sua Vida?Joo Batista anunciou porqueJesusveio ao mundo quando disse, Eis oCordeiro de Deus, que tira opecado domundo. (Jo 1.29, grifo nosso).Os pecados de toda ahumanidadeso a razo para a morte de Jesus.A existncia da cruzestabelece doisfatos: todos somos pecadores e noh nada que possamosfazer.

    significativo que Paulo, comoPedro, comunicassem as mesmasduasverdades em Tessalnica.Lucas resumiu os ensinamentos dePaulo nassinagogas nos dias desbado: E Paulo, como tinha porcostume, foi tercom eles e, por trssbados disputou com eles sobre asEscrituras,expondo e demonstrandoque convinha que o Cristo padecesseeressuscitasse dos mortos. E, este Jesus,que vos anuncio, diziaele, o Cristo(At 17.2,3).

    A apresentao do Evangelhoprecisa incluir essas duasverdadessobre Jesus. Ambas so essenciaispara a compreenso da graaqueDeus manifestou atravs da mortede Jesus na cruz, Sua ressurreioeSua consequente compra da

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    no crentes possam entender e atra-vs de conceitos com os quaisconsi-gam se relacionar como Jesus fez.

    Prtica n 4 Aproveite asOportunidades ao Mximo.Aproveitai asoportunidades. (Cl 4.5)

    As oportunidades tm um tempocerto. O ditado que diz que uma

    oportunidade no bate duas vezes porta verdadeiro. Umaoportuni-dade pode no aparecer uma segun-da vez. Cada uma nicaporque aspessoas e as circunstncias sodiferentes.

    Memorizar alguns versculos b-blicos ou fazer um curso deevange-lizao no prepara cristos para res-ponder tudo s pessoas.Pode aju-dar, mas conhecer a verdade, quenos capacita a responder spessoasem vrias situaes, requer umaprendizado contnuo no decorrerdavida. Significa que devemos cres-cer em um conhecimento pessoaldeJesus Cristo. Ns nunca nos gradu-amos nisso. Estamos todos emumajornada espiritual. O que estamosaprendendo pessoalmentepodemoscompartilhar com um vigor renova-do tal, que convena osdescrentes.

    Alguns se sentem desconfort-veis para testemunhar porquenoconseguem lembrar os versculosque acham que precisam saber.Mesmoque gravem, no se sentemseguros em sua habilidade delembrar-sequando necessrio. Mastodo crente, mesmo sem qualquertreinamento emevangelismo pes-

    soal, pode compartilhar seu teste-munho pessoal e orar. Todomundotem um testemunho pessoal. Com-partilhar nossa experincia enossorelacionamento pessoal com JesusCristo com sinceridade econvicopode ser um argumento convincen-te para algumas pessoas.

    Uma das maneiras mais oportu-nas de ministrar a descrentesaorao. Quando incrdulos expres-sam seus problemas, pea o privi-lgiode orar com eles. Se cremosque Deus responde nossa orao,precisamospraticar a f atravs daorao com e pelas pessoas e acre-ditar queDeus ir responder. Ouvira orao de um crente pode causarum efeitosignificativo sobre osdescrentes. Quando os crentes orampor umanecessidade, as pessoaspodem sentir que eles so sinceros eque tm umrelacionamento comDeus. Os coraes podem serabertos ao Evangelhoquando Deusresponde as oraes.

    A liderana pastoral podetambm desencadear oportunidadespara osmembros da igreja se conec-tarem com descrentes atravs deeventos deevangelismo.

    Prtica n 5 Fale com Graa.A vossa palavra seja sempreagradvel,temperada com sal. (Cl 4.6)

    Em 1 Pedro 3.15, o apstolo fazum comentrio similar ao dePaulo.Pedro diz aos crentes para estaremsempre preparados para darumaresposta sua esperana, mas commansido e temor. No somenteo quefalamos que importa, mastambm como falamos. A maiorparte da nossacomunicao inter-pessoal no verbal. Se h umacontradio entre o quealgum diz ea maneira como ela diz, acreditare-

    redeno de toda a humanidade.

    Prtica n 3 Seja Prudente comos que esto de foraAndai comsabedoria para com os queesto de fora. (Cl 4.5).

    O termo os que esto de fora dePaulo d uma descrio apropriadaeprtica de onde os no crentes esto

    em relao Igreja. Por diversas ra-zes, a maioria dos no crenteshojeesto mais fora do contexto cristodo que nunca. No podemosafirmarque os no crentes estejam compro-metidos com os valorescristos oumesmo que compreendam.

    A Igreja hoje enfrenta o desafiode comunicar o Evangelhointercul-turalmente, como os missionriosem pases estrangeirosfazem. Se oscrentes tm passado boa parte davida na Igreja, eles tmadquiridovalores, percepes e vocabulrio daIgreja. Cristos e nocristos podemambos falar portugus, mas oscristos geralmente usamtermosno familiares ou com significadodiferente na culturasecular.

    Ao usarmos jarges cristos, cria-mos uma barreira de comunicaocomos no crentes. Cristos enten-dem palavras como salvo, evangelhoeuno, porm so confusas parapessoas que no esto familiarizadascomelas. Os no crentes devem seralcanados atravs do vocabulriodeles nodo nosso.

    Parte da cultura da Igreja precisaser equipar os cristos paratransmi-tirem sua f numa linguagem que os

    Compartilhar nossa experincia enosso relacionamento pessoalcomJesus Cristo com sinceridade econvico pode ser umargumentoconvincente para algumas pessoas.

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    A ESCALA DE ENGEL

    mos sempre na mensagem noverbal. Uma pessoa pode ver umaapologiafeita com as mesmaspalavras mas falada de diferentesformas quersincera, quer sarcs-tica. Entonao de voz e expressesfaciais podemmostrar mensagensconfusas que contradizem as pala-vras quedizemos.

    A maioria dos que se tenta alcan-ar nos EUA tem umahistrianegativa com a igreja; defensivaou mesmos hostil aostestemunhoscristos. Outros com cicatrizesemocionais se tornaraminsensveisa questes espirituais. Um cristocom graa e credibilidadepessoalpode ajudar a neutralizar a confusodos sinais que as pessoasreceberamdaqueles cuja vida tem se mostradoinconsistente em relao ssuasmensagens. Assim como o sal tem-

    pera a comida, o esprito de graa,brandura e respeito precisatem-perar nossa conversa com nocrentes. No devemos transigir comaverdade, mas podemos comunic-la com bondade.

    Crentes necessitam de um dis-cipulado contnuo emformaoespiritual para que os frutos doEsprito se tor-nem cadavezmais evidentesem suas vidas.O fator maiscrtico em um evangelismopessoal a credibilidade do pregador.

    Prtica n 6 Responda Individual-mente.Para que saibais como vosconvmresponder a cada um. (Cl 4.6)

    Relevncia uma questo indi-

    vidual. Em nossos esforos paraentender e agir sabiamente emrela-o aos de fora, no devemosjamais esquecer que cada um delesnico. Entender a mentalidade, osvalores, as preocupaes, osinteres-ses e os desejos das pessoas emvrias culturas e geraesmuitotil. Generalizaes, porm, podem

    conduzir aequvocosporque cadapessoa nica.Termos como

    gerao X, pscristos, psmodernos,etc. so perfis e esteretipos,norealidades pessoais.

    As pessoas no so estatsticas ouapenas almas que conquistamosparao Reino. Pessoas so indivduoscom personalidades distintas criaesnicas para as quais Deus

    A escala de Engel um sistemanumrico que mostra onde aspessoasesto em sua caminhadaespiritual.-8 Cincia de um ser supremo,

    mas nenhum conhecimento doEvangelho.

    -7 Conscincia inicial do Evangelho.-6 Cincia dos fundamentosdo

    Evangelho.-5 Noo das implicaes do

    Evangelho.-4 Atitude positiva em relao ao

    Evangelho.-3 Reconhecimento de problemas

    pessoais.-2 Deciso para agir-1 Arrependimento e f em Cristo. 0Converso+1 Avaliao psdeciso+2 Integrao ao corpo de Cristo+3 Umavida de crescimento

    conceitual e comportamentalem Cristo.As pessoas esto dispostasa

    pertencer antes mesmo de estaremdispostas a acreditar. Quandofalarsobre o Evangelho, use uma lingua-gem bsica. As pessoas noentendempalavras como arrependimento, santifi-cao e redeno se nuncaouviram ouviram palavras como amor, bondade, eaceitao. At mesmo aPalavra deDeus sugere que o amor de Deusconduz ao arrependimento.Essas pa-lavras abrangentes conduzem a coisasmais profundas doEvangelho. Pauloreconhecia que bebs precisam deleite antes deprecisarem de carne.

    Ele apresentava o Evangelho emdiferentes nveis, de acordo comopblico a quem estava ministrando.

    Nosso desejo ver pessoasprogredirem dos nmerosnegativos para ospositivos efinalmente, para um cresci-mento saudvel +3. Existe,geralmente, umalacuna entre o mundo dosdescrentes e o mundodoscrentes. O conhecimentosocial-arbitrrio, ou conheci-

    mento cultural-especfico dos cristospode to plenamente serdesenvolvi-do que eles acabem se alienandocompletamente dos nocristos.Comeam, inconscientemente, autilizar jarges simplesmenteaosquais se referem porque aprenderam acultura da cristandade.

    Para termos um esprito mission-rio, precisamos aprender comorees-truturar nossas vidas, aes e discurso,para que sejamrelevantes queles queno desenvolveram a noo de cristan-dade.Devemos aprender, como dissePaulo, a nos fazermos de tudo para

    Deus chama todo crente paraser testemunha, e cada crentepode sercom a ajuda dEle.

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  • RECURSOS ESPIRITUAIS 11

    tem um plano e um propsito pes-soal. Ns construmos o ReinodeDeus com uma pessoa de cada vez.

    Jesus o melhor exemplo nosensinamentos de Paulo sobrecomoresponder s pessoas.

    O ensino de Jesus era claro paraos Seus ouvintes. Ele usavavoca-bulrio e figuras de linguagemtirados da vida diria de Seupbli-co. Identificou-Se e conectou-Secom Seus ouvintes atravs deumalinguagem que conseguiam enten-der, e conceitos com osquaistinham como se relacionar.

    Devemos lembrar que o verscu-lo mais citado na Bblia, Joo3.16,no era parte de um dos sermes deJesus. Essas palavras foramproferi-das por Jesus em uma conversainformal com Nicodemosnumanoite quando respondia s

    perguntas desse fariseu.Mesmo que ensinasse a multi-

    des, Jesus se concentrava em indi-vduos e respondia a eles.Pessoasperdidas merecem o mesmo queaqueles que vieram ao encontrodeJesus receberam uma respostapessoal.

    Deus chama todo crente para sertestemunha, e cada crente podesercom a ajuda dEle. Membros daigreja podem ficar seguros dequeDeus os usar como testemunhaseficazes medida que cooperaremnaobra que o Esprito Santo estiverfazendo na vida de umdescrente.Estes cinco versculos de Colossen-ses oferecem umensinamento bbli-co, prtico e abrangente em relaoa evangelismopessoal. Os princpiosde dependncia (vv. 2-4) e de disci-plina (vv.5,6) referem-se a toda a

    vida crist. As prticas precisam serreforadas continuamente emtodosos aspectos da vida da igreja.

    A verdade da Palavra de Deusem relao natureza do evange-lismopode libertar as pessoas dequalquer coisa que as amarre, assimcomopode ajud-las a encontrar opropsito que Deus quer que secumpraatravs delas.

    Se a liderana pastoral ajudarpessoas a entenderem asverdadespoderosas que Paulo ensina, oscrentes conseguirodesenvolver umestilo de vida de evangelismopessoal eficaz.

    todos, para, por todos os meios, chegar asalvar alguns. (1Co9.22).

    Essa reestruturao estende-se atmesmo ao nosso discurso. Paulo,emseu sermo no Arepago, usa conesculturais da poca (deuses e dolos,eos poetas da poca) para apresentar oseu caso. Refere-se esttua dodeusdesconhecido e aos seus poetas quedisseram, Ns...somos suagerao.(At 17.22-31), para falar em um nvelque fosse relevante esignificante paraaqueles a quem estava tentandoalcanar.

    O livro The Shaping of Things toCome, de Michael Frost e AlanHirsh,apresenta um grfico para explicarcomo os no crentes devemsuperar alacuna cultural da sua ignorncia sobreDeus, antes deconseguirem atraves-sar a lacuna do discipulado que todosos crentesenfim devem atravessar.

    (Video) How to Convert PDF to Word

    Se as pessoas passam por estgios,como Engel sugere,devemosexaminar como e quando apresenta-mos as sugestes verbais eno verbaisdo Reino de Deus. At mesmo Jesusinsistiu em conversar comas crianas,

    mesmo com os discpulos tentandodespach-las. Ele ensinouSeusdiscpulos, tanto de forma verbalcomo no verbal, que o coraodeuma pessoa deve ser como o de umacriana para entrar no Reino dosCus.

    Quando falou com a mulher adl-tera no poo (Jo 4.5-29), Jesusnocomeou a conversa pelo pecado delae pela necessidade dearrependimen-to. Ao contrrio, Ele se dirigiu a elaem um nvel fsicoquando disse, D-me de beber. Dirigiu-Se ao seu estilode vida,mencionando o fato de quetinha muitos maridos. Dirigiu-Senecessidade dela de encontrarsatisfao beber de tudo o que bom. Eleento ofereceu-lhe guaviva. A oferta de Jesus no foi umclich cristodo momento; foi umaoferta para satisfazer sua necessidadeatual.

    Como cristos, devemos considerarnossas palavras, que podem, svezes,advir de uma necessidade em nossavida, mas as pessoas queencontramospodem no ter as mesmasnecessidades. Elas podem no

    necessitar de uma igreja nomomento, mas podem precisar dealgumque demonstre o amor deDeus atravs de palavras generosase sugestesno verbais, como aoe servio. A forma como demons-tramos interesse eestruturamospalavras determinam separeceremos repugnantes emnossoorgulho, abstratos em nossasconversas na igreja ou amveis egentisem nossa preocupaogenuna pelas necessidades donosso prximo.

    hora de os crentesredescobrirem a linguagemesquecida de suajuventudeespiritual.

    Devemos falar aos descrentesonde vivem, onde trabalham eondequer que estejam na escalade Engel.

    RANDY HURST,Springfield, Missouri (EUA)

    L. ALTON GARRISON,Springfield, Missouri (EUA)

    RECURSOS ESPIRITUAIS 11

  • 12 enrichment | MARO 201012 enrichment | MARO 2010

  • RECURSOS ESPIRITUAIS 13

    Se permitirmos que nossos fracassos nos definam, elesconseguironos arruinar. Mas se o fracasso for administradode maneiraapropriada, sairemos dele vitoriosos.

    APRENDENDOCOM OS ERROSPor Mark Batterson

    or mais de uma dcadatenho servido como pastor daIgreja NationalCommunity emWashington, DC (EUA). Eu amomorar em Capitol Hill. Sougrato

    a Deus por ter pastoreado uma igreja na vida. Mastambm j passeipela minha quota de desafios,decepes e fracassos.

    Aps me formar pelo Central Bible College, emSpringfield,Missouri, entrei na Trinity EvangelicalDivinity School, emDeerfield, Illinois. Meu sonhoera o de plantar uma igreja na rea deChicago, IL.

    PRECURSOS ESPIRITUAIS 13

  • 14 enrichment | MARO 2010

    Minha esposa e eu crescemos em Naperville, umsubrbio na regiooeste de Chicago. Amo o estilo depizzas de Chicago. E MichaelJordan ainda estavajogando pelo Chicago Bulls. Por queiramos quererestar em qualqueroutro lugar? Ento criamos um gru-po principal,abrimos uma conta nobanco, e escolhemos um nome deigreja. Eu fiz atum planejamentopara 25 anos. Mas nosso grupoimplodiu antes mesmoque puds-semos realizar nosso primeiro culto.

    Ainda tenho questes sem res-postas sobre aquela primeiraigreja.Ser que fomos chamados paraplantar essa igreja? Ou foiDeusquem planejou nosso fracasso?Estvamos fora de tempo? Oufoiminha inaptido e inexperincia queme fizeram fracassar? Eu sadessaexperincia com uma forte convic-o: s vezes, nossos planostmque fracassar para que os de Deustenham sucesso.

    Essa tentativa frustrada de plan-tar uma igreja se classificacomo umadas fases mais constrangedoras edesiludidas da minha vida.Eu nofazia ideia de para onde ir ou o quefazer. Estava emocional eespiritual-mente abalado.

    Se permitirmos que nossos fra-cassos nos definam, elesconseguironos arruinar. Mas se o fracasso foradministrado demaneira apropriada,sairemos dele vitoriosos. Ns no estamospropensosa admitir ou a levar o crdito por um sucessotardio.Descobrimos que, mesmo quando camos de cara nocho, Deus estl para nos levantar. O fracasso temum jeito de abrir novasopes.

    Quando o sonho de plantar uma igreja em Chicagodesvaneceu,estava disposto a ir a qualquer lugar.Ento, depois de vrios mesesorando e buscando aDeus, encontrei uma porta aberta emWashington.Ns no tnhamos um lugar para morar ou um salriogarantido;mas, pela f, arrumamos nossas coisas e nosmudamos.

    EM BREVE, EM UM CINEMA PERTO DE VOCNo primeiro final de semanade Janeiro de 1996, uma

    nevasca varreu a costa leste, deixando um recorde denevasca nosEUA. Este foi meu primeiro fim de sema-na como pastor da IgrejaNational Community. Ape-

    nas 3 pessoas apareceram no culto minha esposa, meu filho e eu.Aparte boa foi que tivemos a expe-rincia de vermos um crescimentode533% em uma semana, quando19 pessoas apareceram nodomingoseguinte.

    Ns colocamos por terra vriosaxiomas de como se plantarumaigreja. Contaram-me que se vocno alcanar 100 pessoas emseuprimeiro ano, ou 200 em seu segun-do ano, voc nunca conseguiriaque-brar aquelas barreiras.

    A mdia de frequncia emnosso primeiro ano foi deaproximadamente35 pessoas.Geralmente comevamos oscultos com seis ou oito pessoasnaassistncia. Eu fechava meus olhosdurante o louvor porqueeradeprimente abri-los. Mas nuncaperdi minha esperana. SabiaqueDeus tinha nos chamado. E sabiaque alguma coisa boa aconteceria.Sno sabia que a coisa boa seria algoque eu julgaria ser ruim.

    No outono de 1996, a escolapblica em Washington onde est-vamosnos reunindo foi fechada porcausa de violao do cdigo deincndio. AIgreja National

    Community poderia facilmente ter se tornado umacasualidade.Comeamos a explorar as opes deespao para as reunies. Todas asportas se fecharamexceto uma: a do cinema da Union Station.

    Fazendo uma retrospectiva, difcil imaginar umponto espiritualmais estratgico que a Union Station.Vinte e cinco milhes de pessoaspassam pela UnionStation todo ano, fazendo-a o destino maisvisitado deWashington. Temos nove salas, 40 restaurantes eumestacionamento coberto. Ns tambm temos nossoprprio sistema demetr, com estao em frente nossa porta. Se Deus no tivesse fechado aporta daescola pblica de Washington, no teramos procuradopor umaporta aberta no cinema.

    Devo mencionar um comentrio histrico. No dia

    Se suasperspectivas

    so de

    curtoprazo,voc viver

    em umdesencorajamento

    perptuo.

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  • RECURSOS ESPIRITUAIS 15

    que assinei o contrato de aluguel do cinema naUnion Station,peguei um livro, Union Station:A History of Washingtons GrandTerminal. Eu queriaconhecer a histria por trs da Union Station.Em28/02/1903, o presidente norte-americanoTheodore Roosevelt assinarao projeto de Lei doCongresso, permitindo a criao da UnionStation.

    O projeto declarava: Um Ato do Congresso para criaruma UnionStation e para outros propsitos.

    O presidente Roosevelt pode ter pensado que estavaconstruindouma estao de trem, mas Deus sabia queanos depois a Union Stationserviria Seus propsitosatravs do ministrio desta igreja IgrejaNationalCommunity.

    Todd Hunter conduziu um significa-tivo estudo enquanto diretordeno-minacional de implantao de igrejas.Embora datadas, diversasdesco-bertas apresentadas em seu estudopara Association of VineyardChurches Church Pathology Report, deDezembro de 1986, ainda sototal-mente relevantes.

    Hunter dividiu seu relatrio emduas categorias principais:Rela-trios de Autpsia de igrejas fracas-sadas e Igrejas BemSucedidas. Asquestes-chaves mencionadas, quecontribuem grandementepara ofracasso incluem:

    A inabilidade do plantador deigrejas de recrutar, mobilizar efomen-tar trabalhadores e lderes;

    A inabilidade do plantador deigrejas de planejareficazmente;

    A ineficcia do plantador deigrejas de recrutar pessoas e;

    A ineficcia do plantador deigrejas em sua metodologia deevan-gelismo.

    Hunter concluiu que os obreirosque implantam novas igrejaspode-riam corrigir essas questes com trei-namento e a experincia docresci-mento da igreja.

    Hunter prosseguiu para descobrirque a disposio desses obreirosfaz

    uma diferena crucial.Os pastores que lutam muito em

    sua maioria so mais pastorais do quecarregadores de peso efaltam-lheshabilidades fortes de liderana.

    Os obreiros que plantam novasigrejas e no so bem sucedidosfi-cam simplesmente predispostos auma abordagem mais passivaparaministrio, que concentra-se emfomentar aqueles quenaturalmentevm de encontro a eles, em vez debuscar agressivamenteadentrar acomunidade e reunir aqueles quepoderiam ser lderes para oReino.Eles preferem nutrir os relaciona-mentos j existentes ao invsderecrutar, evangelizar, planejar ouexaminar sua comunidade.

    FATORES DE SUCESSOPor outro lado, de acordo com apesquisaVineyard, as igrejas queprosperam so dirigidas por pastoresquetrabalham arduamente, quepossuem bem elaborados planeja-mentos, quefocam-se em recrutarpessoas novas e que conseguem semexer de formacriativa para resolverproblemas. Estes pastores se envol-vemagressivamente com aessociais e o otimismo e a f servemcomocombustvel para sua paixo.

    Alm disso, esses plantadores deigrejas possuem boashabilidadessociais e assumem responsabilidadepelo crescimento daigreja enquantoconsolidam o valor da igreja para aspessoas.

    F inalmente, Hunter tambmdescobriu vrios fatores desucessorelacionados nova congregao. Asperspectivas de sobrevivnciade umaigreja nova diminuem se em seuestgio inicial ela atrairmuitos cristosferidos ou aqueles apenas nominaisque no estodispostos ou no socapazes de crescer (i.e., saltadores deigrejas,lderes queimados, os feridoscrnicos, etc.). Da mesma forma, seosprimeiros membros no estiverem dis-postos a buscar e a receberativamen-te aqueles que so diferentes delesmesmos, isto pode tambmreduzir asade e a capacidade de sobrevivnciada igreja.

    Estrangulao sociolgica e osproblemas ocultos ferem tantoasigrejas novas quanto as igrejas esta-belecidas.

    ED STETZERExtrado de Improving the health andSurvability of NewChurches.Leadership Network. Usado compermisso.

    Implantao de igrejas:Estudo VINEYARD sobre Fracassos eSucessos

    RECURSOS ESPIRITUAIS 15

  • 16 enrichment | MARO 2010

    NO MEIO DO MERCADOEntrei no negcio de plantar uma igrejacom umamentalidade tradicional:reunir-se em prdios alugados at seconseguircomprar ou construir um tem-plo. No entanto, eu experimenteiumamudana de paradigma. Sabia que iriademorar at que comessemosatmesmo a pensar em comprar ou cons-truir um prdio. As propriedadescusta-vam US$ 10 milhes o acre. Ento veio--me este pensamento: porque construiruma igreja quando temos um auditriotodo adaptado, comteles, assentosconfortveis e sistema de som surround?Alm disso,quantas igrejas tm praa dealimentao, estacionamento coberto emetr?Estabelecer uma igreja no mercado se tornou parte donosso DNAespiritual.

    Eu estava caminhando da Union Station para casaquando tive umaviso na esquina das ruas Fifth com aF. Nenhum coral de anjos.Nenhum grafite na calada.Mas pude ver um mapa do metr em minhamente. Euenxerguei a Igreja NC se reunindo em salas do cinemanasestaes do metr em toda a rea de Washington.

    Finalmente, conseguimos nosso segundo cinemaem Ballston CommomMall, em Arlington, Virgnia.Desde ento, conseguimos tambm mais doislugares:um em Georgetown (Washington, DC) e outro emAlexandria,Virgnia.

    Juntamente com nossos quatro cinemas, a igreja NCtambm possui eopera a maior cafeteria de CapitolHill. Em 2008, Ebenezers foiconsiderada a cafeterianmero 1 do metr de Washington pelaAOLCityGuide.

    A paixo era simples: criar um lugar onde a igreja e acomunidadecruzassem seus caminhos. Jesus noaparecia apenas nas sinagogas; Eleaparecia tambmperto dos poos. Poo no somente um lugar para setirargua. Na cultura antiga, os poos eram lugaresonde as pessoas sereuniam. Cafeterias so os poospsmodernos.

    No apenas interagimos com centenas de clientesdiariamente; tambmfazemos dois cultos no sbado noite em nosso auditrio. Todo o lucroda cafeteria investido em misses.

    CINCO LIESAqui esto as lies que aprendi durante a jornadadeplantar igrejas.

    Lio n 1: Abra os horizontesSe suas perspectivas so de curtoprazo,voc viver em um desencorajamentoperptuo. Quando estoudesencorajado,geralmente porque superdimensioneialgumas coisas queme frustraram. Preciso subdimension-las e lembrardo quadro grande.Preciso lembrar que,h mais de 2000 anos, Jesus morreunuma cruz pormeus pecados. Precisotambm me lembrar do futuro eternoque tenho.Isso ajuda a recalibrar-meespiritualmente. Por que estou fazendooque estou fazendo? Preciso reconectarcom meu primeiro chamado queDeusfez para a minha vida. Preciso me lem-

    brar que estou nisso para um grande projeto.Crescimento levatempo. Deus no abenoar voc

    mais do que possa lidar com isso. Deus est mais preo-cupado como que voc est se tornando do que com oque voc est fazendo. Quantomais voc precisa espe-rar, mais voc aprecia. Nossa cafeteria, porexemplo, o resultado de oito anos de orao, rezoneamentoeconstruo.

    Crescimento de igreja no a questo. A questo ocrescimentopessoal. Se voc tiver o crescimentopessoal, a igreja crescer emescala corporativa.

    Aqui est uma ironia do crescimento da igreja. Nassemanas queestou a todo vapor e penso que todovisitante se tornar um membro nasemana seguinte,ningum volta. Ento na semana seguinte pregoumamensagem que bomba. Sinto-me como se estivessemandando um e-mailcom queixa para mim mesmo.Ento as pessoas se convertem e todos osvisitantesvoltam.

    Lio n 2: No tenha medo de cometer errosTodo obreiro que plantauma igreja luta com medo defracassar. O remdio no o sucesso. Oremdio fracassar em pequenas doses, quase como injees dealergia,para que consiga imunidade.

    O fracasso tem um efeito de libertao. Voc perce-be que Deus estl para pegar e limpar voc. Isso man-tm voc humilde.

    Ns temos um valor central na Igreja NC: tudo umexperimento. Se oReino de Deus tivesse departamen-tos, poderamos trabalhar empesquisa e desenvolvi-mento. Sou guiado por uma convicoelementar:existem maneiras de se plantar uma igreja queningumpensou ainda. Isso, no entanto, significa que preciso

    Parte dodesafio daliderana

    descobrir

    quemvoc .

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  • RECURSOS ESPIRITUAIS 17

    cometer alguns erros. Preciso chegar ao ponto onde ficocom maismedo de perder oportunidades do que deerrar.

    No tenho problemas em ver a minha equipecometendo um erro. S noquero que cometam osmesmos erros vrias vezes. Cometer errossignifica quevoc est tentando coisas novas. E este o caminhopara secrescer como lder.

    Lio n 3: Desista de fazer comparaoSou competitivo, no gosto deperder nem um jogo dedamas para meus filhos. Mas, pedi a Deusparasantificar meu mpeto competitivo e us-lo para Seuspropsitos.Com muita frequncia, ns nos comparamoscom outros pastores e olhamospara outras igreja comoconcorrentes.

    Lderes sos tm uma mentalidade vol-tada para oReino. No precisoser todas as coisas para todas aspessoas porque eu no sou a nicaigreja na cidade. Pre-cisamos de diferentes tipos de igrejas porqueexistemdiferentes tipos de pessoas. Celebremos nossas diferen-asenquanto pregamos o Evangelho.

    Voc pode se comparar a algum que no tenha osmesmos dons que voc,e isso resultar em orgulho.Ou pode se comparar a algum que possuamais donsque voc, e isso resultar em cime. De qualquer jeito,vocperde.

    Parte do desafio da liderana descobrir quem voc. A outra partedescobrir quem voc no . Ento secerque de pessoas que compensem suasfraquezas. Jno incio do ministrio, seu nvel de dotaes irdeter-minar sua influncia. Mas, com o tempo, suas dotaestero menosa ver com sua influncia final. Sua influn-cia ser determinada pelasdotaes das pessoas com asquais voc se cerca. por isso que odesenvolvimentode liderana e a contratao de pessoal socapacidadesde misso to crticas.

    Se voc no tem uma viso claramente definida, ten-tar ser tudopara todos. Vrios pastores so verdadeiroscontorcionistas. Tentamosatender todos os caprichos edesejos de todos que batem nossaporta.

    (Video) Jotform PDF Editor

    Anos atrs, memorizei algo que Abraham Lincolndisse e isto setornou um mantra da liderana: Vocconsegue agradar todas as pessoaspor algum tempo,algumas pessoas todo o tempo, mas noconsegueagradar todas as pessoas todo o tempo.

    Lio n 4: Continue aprendendoUm seminarista me perguntou: Qual achave dosucesso no ministrio?

    Eu disse: Continue aprendendo.Lderes so aprendizes. Parte do queos guia uma

    curiosidade santa. E eles so suficientemente humil-des paraadmitir sua falta de conhecimento.

    Um dos meus medos o de me tornar um sistemafechado. Voc deixa defazer o ministrio a partir desua imaginao e comea a faz-lo a partirde sua me-mria. Voc deixa de criar o futuro e comea a repetiropassado. Voc deixa de liderar e passa a administrar.

    Duas coisas tm me ajudado a continuar a ser umsistema aberto.Primeiro, os livros mantm minhassinapses queimando de maneirasnovas. Tento tam-bm fazer o mximo de reconhecimento possvel. Vouaconferncias e visito outras igrejas para obter novasideias. Isso meajuda a manter minha perspectivasaudvel na Igreja NationalCommunity.

    Lio n 5: Aproveite a jornadaQuando fui entrevistado para obtercredencial, umpastor do comit perguntou: Se voc tivessequedescrever voc mesmo com uma palavra, qual seria?

    Eu disse: guiado. Pensei que fosse ento umatima resposta. Agorano tenho tanta certeza.

    Meu objetivo como obreiro que planta igrejas erapastorear milpessoas antes de fazer 30 anos. No hnada errado em estabelecerobjetivos enormes desdeque o motivo esteja correto. A dimenso dosnossossonhos um timo barmetro de maturidade espiritu-al. Oproblema, porm, com este objetivo em particu-lar : eu estavapreocupado mais com nmeros do quecom pessoas. Ns plantamos eregamos; Deus d ocrescimento (1Co 3.7).

    Eu estou to voltado para o futuro que normal-mente deixo deapreciar a jornada. Mas o Senhorestampou em mim: seja o melhorpastor que vocpuder aqui e agora. como ser pai. Voc precisaapro-veitar cada idade e cada fase. Ministrar difcil. Masquepossamos jamais nos esquecer do privilgiomaravilhoso de fazer partedo plano de redeno deDeus para o planeta Terra.

    Esteja certo de que os sacrifcios que fazemosrendero dividendoseternos.

    MARK BATTERSON o pastor presidenteda Igreja National Community,emWashington, DC (EUA).

    RECURSOS ESPIRITUAIS 17

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    Transformando Decisesem Acrscimos e

  • RECURSOS ESPIRITUAIS 19

    Para onde foram todas os crianas espirituais? Umatendnciaalarmante e perturbadora est ocorren-do nas Assembleias de Deus dosEUA. Quandomais de 75% de todas as decises por Cristo nasigrejasassembleianas escapam pela porta dos fundos, algoestdesesperadamente errado e requer uma resposta paraesta pergunta:Por que to poucas decises por Cristoresultam em adio igreja?

    Numa tentativa de responder a esta pergunta, deve-mos considerarprimeiramente o exemplo do apstoloPaulo aos crentes de Tessalnica:antes, fomos brandosentre vs, como a ama que cria seu filho. (1Ts2.7, grifonosso). Paulo sabia que esses recm-nascidos emCristoviveriam e cresceriam atravs de relaciona-mentos carinhosos, oumorreriam se deixadossozinhos. O relacionamento de Paulo comelescontinuou, podendo assim exort-los, encoraj-lose implorar que acada um de vs...como o pai a seusfilhos. (1Ts 2.11). O resultadofoi a sobrevivncia espi-ritual e sua transformao em poderosastestemunhas.Como um pai orgulhoso, Paulo notou que em todososlugares a vossa f para com Deus se espalhou. (1Ts 1.8).

    O discipulado para novos crentes indispensvelse pastores queremdesacelerar a alarmante taxa demorte espiritual na igreja.

    Tem sua igreja um ministrio de discipulado bemdesenvolvido quegaranta a taxa de sobrevivncia deseus novos convertidos e que osajude a se tornaremmembros que cresam e sejam prsperos?

    Este artigo apresenta passos prticos para se esta-belecer umministrio eficaz de discipulado paranovos convertidos numa igrejade qualquer tamanho,que ir transformar decises em acrscimos eacrs-cimos em discipuladores. Essas dinmicas so atem-porais eeficazes.

    Valores do DiscipuladoDeus se alegra quando um perdidoencontrado e noschama para nos alegrarmos com Ele (Lc 15.6-10).

    O pai do filho prdigo argumentou com seu filhomais velho que eletambm precisava celebrar porqueo seu irmo voltara para casa (Lc15.32). Os recm-nascidos espirituais so claramente nossos irmos ecadaum deve ser bem vindo porque os novos crentes tm omesmo valorque ns para o Pai Celestial.

    No Novo Testamento, o valor de cada criana emCristo reflete-senas referncias apostlicas ao cuidadoindividualizado. Paulo falouaos Tessalonicenses que

    ele guiara cada um de vs como um pai (1Ts 2.11, grifonosso). Elelembrou aos Efsios: vigiai, lembrando-vosde que, durante trs anos,no cessei, noite e dia, deadmoestar, com lgrimas, a cada um de vs.(At 20.31,grifo nosso). Jesus discipulou Pedro individualmentedesdeo incio de Seu ministrio pblico. O primeiroobjetivo para oacompanhamento de novos convertidos o de prover um cuidadoindividual, colocando-os emcontato com outros cristos maduros oudiscipuladorestreinados.

    Amizade no discipuladoO ingrediente amizade no discipulado podepreceder aconverso ou ser desenvolvida atravs de um discipu-ladorque seja designado para um novo convertido apssua entrega a Cristo.Os discipuladores precisam ser domesmo sexo que o novo convertido.Tambm, leve em

    Acrscimos em Discipuladores(Cuidados para com o NovoConvertido)

    Por Jim Hall

    O discipulado para novos crentes indispensvel se pastores queremdesacelerara alarmante taxa de morte espiritual na igreja.

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    considerao a idade, personalidade,profisso, trabalho, horrios,onde aspessoas vivem e a direo doEsprito. A dificuldade inicial deumrelacionamento entre o novoconvertido e o discipuladornormalmente superada com umpouco de persistncia. Em rarasocasies,pode haver a necessidadede um novo discipulador.

    Fidelidade ao discipulado importante que um novo cristosejacontatado pela igreja, e/ou pelopretenso discipulador, logo apsterse convertido, para agendar umhorrio (de 1 a 1 hora e meia)paraum discipulado informal.

    Escolha um lugar confortvelpara se reunir que sejaconvenientepara o novo convertido a casadele, ou qualquer outrolugar queele escolha.

    Reunir-se na casa do novoconvertido permite aodiscipuladorencontrar outros membros dafamlia e amigos e dar apoioaotestemunho do novo convertido.Tambm oferece um contextoimportantepara o discipuladorobservar e entender o ambiente deonde provm onovo convertido.

    O discipulado precisa ser realiza-do semanalmente. A fidelidadedodiscipulador cria uma experinciaconsistente que importante paraavida espiritual do novo crente.

    A igreja precisa desenvolver umsistema de prestao de contasparaque o discipulador apresente aconsistncia e a qualidade decadareunio de discipulado.

    A Formao do DiscipuladoAs reunies de discipuladoprecisamconcentrar-se em ajudar os novosconvertidos a interagiremcom asEscrituras para aprenderem como

    ter um relacionamento dirio comJesus. Lies com cadernos deexer-ccios que levem o novo convertidodiretamente Palavra paraverempor si mesmos o que Deus estdizendo so os melhores.

    A comunicao com Deus aprendida atravs do ouvir SuaPalavraescrita, da resposta deorao e tambm do ouvir Deusfalar atravs deSeu Espritoenquanto se ora.

    A cooperao momento amomento com Deus o objetivopara cada novoconvertido.O discipulador, assim como as liesutilizadas, precisaenfatizar que ocontedo da Bblia aprendido porcausa da condutabblica.

    O relacionamento do discipuladoprecisa propiciar uma prestaodecontas de apoio para aplicar o queDeus est dizendo ao novoconverti-do a respeito de como Ele quer queviva. A celebrao peloavano deveser frequente e sincera (At 11.23).

    O Processo do DiscipuladoPrimeiro EncontroAps estarfamiliarizado, o discipu-lador precisa perguntar se pode orarparaque Deus os ajudem enquantoestudam Sua Palavra juntos. A ora-o deveser simples, curta e emuma linguagem do dia-a-dia. Isso dexemplo aonovo convertido de quea orao uma conversa natural comDeus. No finalda lio, o novoconvertido precisa ser encorajado aconversar com Deusde maneirasimilar. Suas oraes sinceras e nopolidas devem serestimuladas pelodiscipulador (por exemplo: Foiuma tima orao. Seique Deusgostou muito de ter ouvido vocfalando assim com Ele.)

    Segundo: use lies de discipu-lado escritas para pessoas, quenun-

    ca frequentaram uma igreja, possamentender. Essas lies devemlevaro novo convertido a passagenssimples na Palavra quemostremcomo Deus quer ter comunicao ecooperao com os crentes.

    O contedo da srie de liesdeve incluir:

    1. uma reviso do compromisso deseguir a Jesus;

    2. sua presena constante para guiare dar assistnciaobedincia;

    3. o primeiro e segundo manda-mentos;

    4. batismos em guas e no EspritoSanto;

    5. comunho;6. princpios de administrao do tra-

    balho e do dinheiro;7. como testemunhar e discipular

    outros.Terceiro: atravesse a primeira li-

    o com o novo convertido, utilizan-do uma linguagem simples,sobrecomo faz-la, como localizar as refe-rncias bblicas, comoentender averdade na lio, e como pr emprtica a verdade no seu viverdirio.

    Faa com que o novo cristo leiacada questo e acompanheaspassagens das Escrituras, ento faaperguntas que gentilmente olevema ver as respostas no caderno deexerccios sobre a passagem quefoilida. No aceite um chute ou umaresposta baseada emconhecimentoanterior. Voc est lanando estenovo convertido numa vidadedisciplina em que usar a Bblia avida toda para encontrar asrespostaspara a vida.

    Faa com que o novo convertidoexplique o que ele v na passagemqueresponde pergunta da lio e qualquer outra coisa interessanteque eleveja. O Esprito Santomostrar frequentemente verdadesno ditas nalio, mas que somostradas na passagem bblica eque so teis ao novocrente.

    Identidade e comunidade so questes primordiais para a igrejahodierna.

  • RECURSOS ESPIRITUAIS 21

    Observaes corretas precisamser afirmadas e respostasincorretasprecisam ser gentilmenteredirecionadas at que averdadeseja depreendida e confirmada.As respostas a cada questodevemser escritas nos espaos providencia-dos na folha de estudo. Asverdadesbblicas providenciam o Espritoque conduz convico no quedizrespeito a substituir velhas prticaspor novoscomportamentos.

    Quarto: combinem um horrioregular para os encontros semanais omximo de vezes possvel deacordo com a convenincia donovoconvertido. Alm disso, deve existirum contato ou algumaatividadesemanal informal (tomar caf, fazercompras, lazer ou umaconversapelo telefone) para fazer com que aamizade se desenvolva.Nesteambiente, o novo cristo podeconversar sobre coisas que estoemsua mente e corao ou fazerperguntas. Isso permite aodiscipu-lador entender melhor o quanto onovo convertido estcrescendoespiritualmente ou onde esto suasdificuldades e valores.Seja fiel aosencontros e ao tempo que passarcom o novo cristo. Avida espiritualdeles depende disso.

    Finalmente, no final doencontro, explique a importncia deumtempo dirio dedicado ao estudoe orao alm das lies de casa.Ajude-o aplanejar tempo e lugarpara seu momento com Deus,encoraje-o a serfiel aos encontroscom Deus.

    Segundo EncontroV para a lio seguinte ou termi-ne a primeira como novo conver-tido, ajudando-o no que for preciso.Pergunte se eleaplicou em sua vidao que aprendeu no encontro ante-

    rior. Pergunte sobre suas devoes ese ele j sentiu a presena deDeusou Deus falando com ele duranteesse perodo ou em qualqueroutromomento durante a semana.

    Se o novo convertido parecerconfortvel com o formato da liooucom o processo de aprendiza-gem, pea para que a prxima liosejafeita por sua conta antes doprximo encontro. Encoraje-o a fa-zer omelhor e ajude-o em qualquercoisa que ainda no esteja clara.

    Terceiro e Demais EncontrosEntre na lio que voc pediu noencontroanterior. Leve seu novoconvertido a ver a verdade nas pas-sagensque esto sendo estudadas.Discuta suas respostas, perguntas eaindaoutras respostas dadas nalio. Se ele quiser discutir questesque nosejam importantes para suavida neste momento, gentilmentediga queir responder sua pergun-ta depois e continue com a lio. Sea questoestiver distraindo-o doaprendizado e uma lio seguintelidar com oassunto, entre nessalio e lide com esta urgncia.Flexibilidade umavantagem dodiscipulado individual.

    Certifique-se de que voc dis-cute continuamente como onovoconvertido est aplicando sua vidacotidiana as lies que temaprendi-do das Escrituras. Isto estabeleceuma prestao de contasamigvel afim de alcanar o objetivo de seusencontros para que estenovoconvertido se torne um praticanteda Palavra. Isto tambmpermiteuma celebrao pelo avano que oanima e o encoraja. Quandooraremjuntos, inclua o agradecimento peloprogresso e a evidncia deDeus notrabalho em sua vida. A orao devetambm incluir o pedido pelaajuda

    de Deus em relao aos desafiosque enfrenta no dia-a-dia.

    No final do encontro, atribua anova lio. Continue esseprocessocom relao s lies remanescen-tes. Recomendo de 6 a 8 mesesdecurso em uma grade de uma poruma. Aps completar o processodediscipulado, algumas igrejas fazem atransio dos novos convertidosparagrupos de estudo. Independente-mente de quando odiscipuladoindividual termina, o novo conver-tido precisa unir-se aum grupo queseja apropriado para sua prximafase de aprendizado ecrescimento.Um sistema de acompanhamentodeve existir para monitorarsua par-ticipao contnua no processo deaprendizado do grupo.

    O andamento do discipuladoReunir-se regularmente maisimportantesdo que completar umalio em cada reunio. s vezes,lidar comnecessidades urgentes davida do novo convertido significaque vriassesses so necessriaspara terminar aquela lio. impor-tante oferecero tempo que fornecessrio para entender e aplicar averdade em suavida. como ali-mentar um beb ele que deci-de a frequncia com que sedevealiment-lo. O processo individualfacilita a flexibilidade noandamentodo discipulado.

    Conexes do DiscipuladoO discipulador se torna o elo entre onovoconvertido e a igreja ao acolh--lo na igreja ou em grupopequeno.

    O discipulador ou encontra como novo convertido na reunio oulheoferece carona. O discipulador tam-bm precisa sentar-se com onovoconvertido e apresent-lo s pessoase s atividades. Este umpapel

  • 22 enrichment | MARO 2010

    importante que precisa ser cumpri-do com fidelidade pelodiscipulador.

    Batismo em guasO batismo em guas um passo deobedincia muitoimportante paraos novos convertidos e deve serfortementeestimulado, o mais rpi-do possvel, aps seu novo nasci-mento. Odiscipulador pode ajudaro novo crente a preparar um teste-munhobreve para ser compartilha-do antes do batismo. Pode serescrito elido por ele mesmo paraaliviar o nervosismo e ganhartempo. (Outraopo mostr-lotestificando em um vdeo editado).Uma boa ideia fazercom que odiscipulador participe do batismoorando por seu discpuloou mes-mo executando o batismo. tam-

    bm uma boa oportunidade para onovo convertido convidarfamiliarese amigos para testemunhar seubatismo e ouvir seutestemunho.

    Medindo o ProgressoO discipulador precisa exercitar apacincia edar tempo para que aPalavra e o Esprito tragam mudan-a internamedida que os antigoshbitos rendem-se s substituiesde Deus. Amudana na vida donovo convertido precisa ser umaresposta dosenhorio de Cristo, nocondizente com a presso humana.Deve havercelebrao quandoocorre mudana. A evidncia men-survel da transformaoprecisaincluir: esforo consistente emorao e estudo da Bblia; aevidn-cia de ouvir Deus atravs das Escri-

    turas e da orao, seguida de obedi-ncia; e a busca conscientedocrescimento no amor por Cristo epelas outras pessoas.

    ReproduoO discipulado bsico no consi-derado completo at que onovoconvertido esteja discipulando outronovo convertido. Odiscipuladorprecisa encoraj-lo a ser uma teste-munha para sua redede relaciona-mentos. Enquanto o discipuladoestiver em curso,explique aodiscipulando que ele est sendodiscipulado paradiscipular outros.Mostre que Deus pode us-lo paraajudar novoscrentes. O novo con-vertido precisa fornecer algumasinstrues medidaque o discipu-lando comea a discipular.

    O discipulado que precede a deciso pode acontecerno contexto deamizade para preparar o novo conver-tido para uma deciso de mudanade vida baseada em:

    Um entendimento claro do compromisso:a) Por exemplo, deve-seesclarecer que Jesusapenas oferece a vida eterna queles quesesubmetem Sua autoridade. Sem submisso,sem salvao.b) Use umvocabulrio claro para que umapessoa que nunca frequentou umaigrejapossa entender e utilizar termos que relacio-nem ao indivduo.Por exemplo, Jesus falousobre pescaria para pescadores e sobreguada vida mulher junto ao poo.

    Uma profunda persuaso de Deus de que o Evan-gelho verdadeiro.trabalho do Esprito Santoo convencer e atrair uma pessoa paraCristo.

    A pessoa deve decidir. Jesus disse, E, quando jo fruto semostra, meta-lhe logo a foice, porqueest chegada a ceifa. (Mc4.29). Nosso papel orar.

    Uma deciso esclarecida para entrar em um re-lacionamento comJesus baseada em Suas con-dies. A orao pode ser explicada como aassi-natura do compromisso e as clusulas devem serrevisadas eincludas na orao. Quem busca asalvao pode ser encorajado a orar porsi s, oupode ser dirigido em orao, como j explicado.

    Um discipulado informal prepara a nova etapa do disci-puladomais formal (treinamento) que necessrio maisadiante.

    JIM HALL, Springfield, Missouri (EUA)

    Certifique-se de que voc discute continuamente como o novoconvertido estaplicando sua vida cotidiana as lies que temaprendido das Escrituras.

    Discipulado que Conduz Deciso

  • RECURSOS ESPIRITUAIS 23

    ReconhecimentoAps completar o processo de disci-pulado bsico, odiscipulador e onovo convertido devem ser honra-dos em um culto dedomingo.O pastor pode oferecer ao novo con-vertido um Certificadode Conclu-so e uma Bblia de estudos paraque publicamente confirme ovalordessa experincia para as duaspessoas envolvidas.

    Preparando para DiscipularRecrutamento de discipuladoresAopregar uma srie de mensagenssobre discipulado, vocmotivarpotenciais candidatos a discipula-dores para treinamento emsuacongregao. Os candidatos, porm,precisam ser abordadosindividual-mente no publicamente e serconvidados para seremtreinados.Os discipuladores que no tem

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    Deciso Verdadeira:Salvao e SenhorioA revista Decision, de BillyGraham, tem um ttuloapropriado para uma publicao focadaemevangelismo. Quer seja evangelismo pessoalindividual ou um cultoevangelstico pblico, asdecises so a questo principal.

    No decorrer da minha vida eu ouvi essa per-gunta muitas vezes emigrejas pentecostais:Voc recebeu a Cristo como seu Salvador masj Oaceitou como seu Senhor? Esta perguntadeveria motivar as pessoas aum comprometimen-to espiritual mais profundo. Infelizmente,tambmcria uma distino antibblica na mentede algumas pessoas entre salvaoe senhorio.Jamais devemos insinuar aos descrentes quesalvaomeramente uma questo de escapardo Inferno. Cristo veio ao mundo noapenas paranos livrar da pena do pecado mas tambm paranos livrar dopoder do pecado.

    As duas decises mais importantes da minhavida foram ambas feitasno altar. A primeira aoaceitar a Cristo; a segunda, meu casamento.Essasdecises tm vrias semelhanas. Cada deciso,feita em um momentoparticular, determinou umamultiplicidade de escolhas futuras.

    Quando eu disse eu aceito duas palavraspequenas em meucasamento, eu no tinhaideia das consequncias de uma vida inteirasquais meu comprometimento estava sendovinculado. Naquela nicadeciso eu estava fazen-do milhares de outras decises. Estavadecidindo

    o que eu iria comer nas maioria das minha futuras refeies,o tipode loua nas quais minhas refeies seriam servidas, oestilo dos mveisque estariam na cozinha e que cortinasseriam penduradas nasjanelas. Pedir a Ruth para ser minhaesposa envolveu as escolhaspelo seu gosto, preferncias edecises a respeito de muitascoisas.

    Quando eu tinha 7 anos, fiz a escolha de receber a Cristocomomeu Salvador. Mesmo que eu no entendesse naquelemomento, eu tambmestava fazendo milhares de outrasdecises. Estava determinando ondeeu estaria em cada diado Senhor, para onde iriam os 10 centavos decada tostoconseguido, que tipo de livros eu leria e de quaisentreteni-mentos eu participaria.

    Quando aceitamos a Cristo, obtemos o benefcio dosnossos pecadosperdoados. Mas tambm devemos respon-der apropriadamente aosacrifcio de Jesus, submetendonossa vida Sua autoridade.

    Quer em um evangelismo pessoal ou um culto pblico,quando oramoscom algum que est recebendo a Cristo,devemos ter a certeza de queele entende a natureza dadeciso que est tomando. Na salvaorecebemos perdoatravs da graa de Deus e nos entregamos ao senhoriodeCristo.

    A Palavra de Deus ensina que a deciso de uma pessoade receber aCristo no a linha final do processo deevangelismo. um ponto deentrada para uma vida de se-gui-lO.

    auto-confiana para se voluntariarpublicamente geralmenteaceitaroum convite pessoal do pastor ou dealgum de sua equipe. Esteconvitepessoal tambm evita que indiv-duos no qualificados sevolunta-riarem para o treinamento.

    As caractersticas dos candidatosa discipuladores devem ser:amorconsistente e genuno por Jesus epelas pessoas; devoo paraobede-

    RANDY HURST, Springfield, Missouri (EUA)

  • 24 enrichment | MARO 2010

    DISCIPULADO EFICAZAjudando os novos convertidos na caminhadacrist.

  • RECURSOS ESPIRITUAIS 25

    cer a Deus; bons aprendizes, bonsouvintes e comunicadores.

    Os candidatos tambm devemser batizados no Esprito Santooubuscarem honestamente este domespiritual. Os candidatostambmdevem ser treinados para se torna-rem proficientes no sistemade dis-cipulado em uso. O treinamento tambm importante porque amaio-ria nunca foi discipulada. O treina-mento lhes permitirdesenvolver(ou melhorar) suas habilidades esegurana paradiscipular.

    Treinamento do Discipulado recomendvel que o pastor tantocrie ummodelo de discipuladoindividual quanto conduza o treina-mento. Esteenvolvimento do pastoracrescenta valor ao ministrio dediscipuladoe, em discipulando,ganha uma valiosa experincia quese estender aotreinar outros.Os discipuladores se sentem valo-rizados porque seupastor est confi-ando neles para fazerem uma partedo processopastoral na igreja.

    O treinamento deve incluir:1. Estudo das lies por conta do

    novo convertido para se familiarizarcom o contedo e o formatobblico.

    2. Convocao semanal em grupopara discutir as perguntas e asres-postas do material do discipulado.Treinadores e treinandosprecisamse ajudar mutuamente para evitarjarges e usar vocabulrio dodia-a-dia de forma que os novos conver-tidos possam entender. Estepodeser um desafio para os que j estointegrados na igreja, mascrucialpara ajudar os novos convertidos.

    3. Prtica da pacincia e do ouviratentamente.

    4. Prtica da honestidade e datransparncia de se falar sobreexpe-

    rincias passadas e do processo decrescimento. O discipular ajudaonovo convertido a entender o pro-cesso de crescimento na vidacrist.

    5. Aceitao da tarefa de disci-pular um novo convertido ouumcrente com problemas enquantoainda estiver em treinamento.(Issoacrescenta a vantagem do treina-mento em servio.)

    O treinamento do discipuladoreficaz uma experincia dotipoBootCamp (jogo de Arcade) aprendizado dirigido pela prtica.

    Potencial da DisciplinaAs experincias tm mostrado queum novoconvertido responsivo po-de ser discipulado para discipularoutrosnovos convertidos dentro de1 ano, dobrando assim o nmerodediscipuladores a cada ano. O pastorprecisa avaliar o nmero dediscipu-ladores potenciais em sua igreja, osquais pode treinar,considerando umpotencial de crescimento numricoda igreja se todosos anos o discipu-lador dobrar esse nmero. Por exem-plo, se eletreinou 10 discipuladores,os quais cada um discipulou eacres-centou um discipulador no primeiroano, o resultado em 5 anospode serde 320 discipuladores naigreja(10+10=20+20=40+40=80+80=160+160=320).

    O plano de Deus produz os me-lhores resultados em transformaravida do indivduo crente e osmelhores resultados na multiplica-o donmero de crentes.

    ConclusoDiscipular todas as naes a des-crio do trabalho doComandante--em-Chefe para Sua Igreja.

    Quando estivermos diante dEle,qual ser nosso registro deobedi-ncia para aqueles a quem ns

    lideramos como pastor e para nossavida como seguidores?Quantosestaremos presentes diante doSenhor como resultado denossaobedincia?

    Podemos ter uma visualizaoprvia dessa celebrao futura ven-doagora como o discipulado de no-vos convertidos traz uma vida novaeem crescimento para a igreja. Essatarefa frutfera de amar osbebsespirituais aumenta grandemente af e a satisfao dos paisespirituaisnos bancos da igreja.

    Quando os discipuladores setornam avs espirituais, a alegriaainda maior. No h melhor expres-so que o aperfeioamento dossantospara a obra do ministrio de acordocom o trabalho eficaz decada parteindividual (Ef 4.12,16) do que umministrio de discipuladode novosconvertidos que treina novos cren-tes para se tornaremdiscipuladoresna seara, juntamente com aquelesque os discipularam.Foi tudo planode Deus e o Reino tem sofrido coma negligncia. OReino florescequando somos fiis para seguir asinstrues, e Pai,Filho e EspritoSanto se alegram com isso.

    Que possamos preservar e mul-tiplicar a colheita, usando osmto-dos j exemplificados e prescritospelo Senhor da colheita.

    Quando a igreja segue a direo dada pelas estruturas e atitudessocietrias, o foco desua misso torna-se obscuro e seus membros sodesviados do curso.

    JIM HALL fundador doNew Life ChristianMinistries, emSpringfield,Missouri (EUA).Como missionrio dasAssembleias deDeusamericanas, Jim se

    concentra nos maiores centros populacionaisdos EUA, incluindotreinamento de evangelis-mo e discipulado, publicao demateriaisutilizados em cursos de treinamento, e apoioa pastoresurbanos em mais de 35 cidades deatividades do Urban Bible TrainingCenters.

  • 26 enrichment | MARO 2010

    Uma das grandes alegrias doministrio pastoral o privilgiodeorientar as pessoas atravs demarcos importantes em sua vida,comounir duas vidas em matrimnio.Durante o aconselhamento prenupcial,ospastores tm a oportunidade para educarcasais novos sobre vriasquestes relaciona-das vida conjugal, incluindo questes bio-ticas.Vamos explorar as questes bioticasque casais em fase inicial davida maritalenfrentaro e maneiras que os ensinos sobreessas questespodem ser integradas nesteaconselhamento prenupcial.

    Perspectivas Culturais X PerspectivasBblicas sobre aGravidez

    Quando se aproxima o dia do casamento,os casais se envolvem emum sentimento de

    euforia por compartilhar a vidajuntos como marido e mulher.Aideia de se tornarem pais ecompartilharem a vida comouma famliageralmente pareceuma possibilidade distante, ummomento da vida queaindaest por vir. Entretanto, oaconselhamento premaritaloferece umaoportunidadeideal para discutir questesrelacionadas gravidez.Taisquestes incluem escolhas emrelao ao momento certo paraagravidez e o nmero deseja-do de filhos, assim como osassuntosrelacionados stecnologias de reproduo. A idade com que o casalest

    se casando influenciar sua visosobre o tempo ideal paraengravi-

    dar. Um casal com mais ou menos20 anos de idade pode terobjetivos

    que esperam alcanar antes mesmo decomear uma famlia. Porexemplo, um ouambos podem ter o desejo de terminar osestudos ouestabelecer uma carreira oumesmo de alcanar um certo nvel deesta-bilidade financeira antes de ter filhos. Casaiscasando-se commais de 30 anos de idadepode j ter conseguido o trmino deseusestudos, e alcanado objetivos de carreira efinanceiros eestarem prontos para ter filhos.

    Enquanto h sabedoria em um casal queespera ter filhos ouenquanto eles forta-lecem seu relacionamento como casal, ascrianasjamais devem ser vistas como umfardo ou impedimento para alcanaroutrosobjetivos. Uma viso bblica da gravidez que: Eis que os filhosso herana do Senhor e ofruto do ventre, o seu galardo (Sl 127.3).Umdos primeiros mandamentos de Deus para ahumanidade foi ...Frutificai, e multiplicai--vos, ... (Gn 1.28). Se tivermos umaviso

    Valorizando oIncio da Vida:AconselhamentoPremarital eBiotico

    Pastores tm oprivilgio de

    assentar as pedraspara a fundao de

    um lar cristo aoajudar casais

    noivos a lidaremcom questes

    potencialmentedifceis sobre

    planejamentofamiliar.

    CHRISTINA M.H. POWEL, PhD, ministra norte-americana ordenada ecientista de pesquisasmdicas, prega em igrejas e conferncias emtodos os EUA. Ela pesquisadora na Escola deMedicina de Harvard e noHospital Geral de Massachussets, assim como fundadora doLife ImpactMinistries.

  • RECURSOS ESPIRITUAIS 27

    panormica da vida, a capacidade de terfilhos que sero o futurode nossos dias naterra um dos maiores presentes de Deuspara ns. Osfilhos trazem um sentido talpara a nossa vida que transcende olimitede nossa expectativa de vida.

    Infelizmente, a urgncia se sobrepe importncia. A presso dosobjetivos nestemomento pode ficar no caminhos dos obje-tivos aserem alcanados no longo prazo.O objetivo de criar filhos para Deuspode serdeixado de lado devido s preocupaes domomento.

    Nossa cultura valoriza as aparncias exter-nas e o sucessoprofissional. Em um ambien-te como este, os sacrifcios que amaternida-de exige de uma mulher, como as mudanasfsicas queaparecem com a gravidez e adiminuio de tempo disponvel para ocres-cimento profissional que ocorrem aps onascimento de um filho,podem persuadi-la ademorar ou at a evitar ter filhos.

    Semelhantemente, a valorizao de nossacultura acumulao de riquezamaterialpode dissuadir o homem de abraar a paterni-dade at que elesinta que tenha aumentadosuficientemente seu potencial deganho.

    Para o casal cristo, todo filho planejadopor Deus, mesmo que seunascimento notenha sido planejado por seus pais (Sl 139.15,16; Ef1.4-14). Embora possa ser aconselh-vel a um casal tomar precauespara tentarcontrolar o nmero de filhos e o espaamentoentre eles, umcasal cristo deve estar prepa-rado para amar e aceitar toda crianaque vier.

    Como parte da preparao para o casa-mento, casais devem serencorajados a veremos filhos como bnos de Deus e aconselha-dos aterem a responsabilidade de cri-loscom seriedade. Finalmente, oscasais devemser aconselhados a discutirem decises sobreplanejamentofamiliar com orao (Tg 1.5),comunicao honesta com o cnjuge(Ef 4.25)e respeito pela santidade da vidahumana (Jr 1.5).

    O Que Torna a Vida Humana Sagrada?Quando falamos da santidade davida huma-na, estamos afirmando o fato de ela ser sagra-da. Sagradosignifica pertencente a Deus.A vida humana pertence a Deus.Porquenenhum de ns vive para si e nenhum morre parasi. Porque, sevivemos, para o Senhor vivemos; semorremos, para o Senhor morremos.De sorte que,ou vivamos ou morramos, somos do Senhor.

    (Rm 14.7,8). A vida humana eterna (Mt25.46). Alm disso, a vidahumana sagradaporque fomos feitos imagem de Deus(Gn 5.1). A vidahumana nica em relaoa todas as outras que Deus criou, e naqualJesus Cristo veio dos cus e Se tornouhomem (Jo 1.14) parasalvar-nos (1Tm 1.15).Em contrapartida, temos a liberdade deesco-lher acreditar em Cristo e sermos reconcilia-dos com Deus (Jo3.16). O Evangelho salien-ta a santidade da vida humana. Uma vezquea Bblia to clara acerca do carter sacro davida humana, apergunta que devemos fazer: Quando a vida comea?

    Quando a Vida Comea?Quando voc, como pessoa, passou aexistir?Foi quando como uma criana que d seusprimeiros passoscambaleantes? Ou quandovoc tinha um dia de idade? Vocexistiaenquanto estava no ventre de sua me e seucorao comeava abater de forma ritmada?Voc existia quando era apenas um conjuntodeclulas contendo o cdigo gentico nicoque definia suas caractersticasfsicas?Quando era um vulo no fertilizado,sua vida j tinhacomeado?

    O desenvolvimento humano um continuum da concepoao fim da vida.Um blas-tocisto (um conjunto declulas que mais tardeforma um embrioe umaplacenta) diferegrandemente de umacriana trpega comendopo ebebendo leite namesa da cozinha de casa.Porm, se precisarmostraaruma linha paramarcar o comeo de umanova vida, esta linha maislogicamente traadana concepo. Um vulo nofecundado ainda no possuiocdigo gentico completonecessrio para definir um indiv-duo. Porm,um novo indivduocom cdigo gentico nico formadono momento em que ovulo fertilizado.Com o tempo e a nutrio apropriada, aquelaclulanica capaz de se desenvolver emum ser humano adulto composto pormais dedez trilhes de clulas especializadas.

    A Bblia que a presena de Deus e Seu

    A Bbliaafirma que apresena deDeus e Seupropsitopara nossasvidassoestabelecidosenquantoaindaestamos noventre denossa me(Sl139.12-16;Lc 1.39-44).

  • 28 enrichment | MARO 2010

    propsito para nossas vidasso estabelecidos enquantoainda estamosno ventrede nossa me (Sl 139.12-16; Lc 1.39-44). Destemodo,conclumos queDeus valoriza as crianasque ainda nemnasceram.

    Eva: Feita de FormaTerrvel e Maravilhosa.O salmista admiravacomoo corpo humano feito ... de um modoterrvel e to maravilho-so... (Sl139.14).

    Um exemplo dramticodas maravilhas do corpo

    humano o ritmo cclico dafertilidade feminina e da ca-

    pacidade do corpo de uma mulherde proteger e nutrir uma novavida

    humana. O entendimento bsico da biologiafeminina inestimvel parao homem que seprepara para o casamento. Enquanto esseentendimentopode advir de um livro decincias, um pastor conduzindo oaconselha-mento prenupcial pode proporcionar o guiamoral necessriopara fazer escolhas sbiassobre questes de reproduo. Aspectosdafertilidade feminina que so importantes en-tender em relao adecises relacionadas aplanejamento familiar incluem ovulao,alte-raes no endomtrio e regulao de fertili-dade hormonal, gravideze amamentao.Um homem saudvel sempre frtil porqueos espermatozidesesto continuamentesendo produzidos dentro de seu corpo a umataxa deaproximadamente mil por segundo.Uma mulher saudvel, porm,frtilsomente uma semana por ms, tipicamenteproduzindo um vulo porciclo mensal.

    A ovulao o processo atravs do qualcada vulo produzido e liberadopor umfolculo ovariano. O vulo morre se no forfecundado no prazo de24 horas de ovulao.A concepo ocorre quando o espermatozidefecunda ovulo. A ovulao ocorre uma vezpor ms, porm uma fmea consideradafrtilquando tem o fluido cervical que conse-gue manter o espermatozidevivo enquantoespera o vulo maduro ser liberado. O esper-matozidepode se manter vivo no corpo deuma mulher frtil por mais de cincodias.

    Uma vez que a ovulao acabou, a concepono mais possvel pelorestante do ciclo damulher.

    Mtodos de controle contraceptivo basea-dos em hormnios funcionamprincipalmenteao evitar a ovulao, embora tambm tenhamo efeitosecundrio de inibir a movimentaodo espermatozide atravs do colo doteropor causa do espessamento do muco cervical,evitando assim afecundao do vulo. Mto-dos de controle contraceptivo porbarreiraevitam que o espermatozide fecunde o vu-lo. Mtodos decontrole contraceptivo porobservao detectam mudanas na tempera-turabasal do corpo e o muco cervical, quesinalizam ovulao. Estasinformaes podemser usadas para prevenir a gravidez.

    A ovulao suprimida em uma mulherque est amamentando seu bebexclusiva-mente pelo peito, fazendo assim da amamen-tao um mtodonatural de se ter um espaode tempo entre cada filho. Porm, seumamulher escolhe amamentar seu filho atravsde uma escala ouoferece mamadeira e chu-peta alm de amament-lo, ela pode comearaovular de novo logo aps o nascimento.

    Uma vez que o vulo fecundado, o pr-ximo passo na jornada daconcepo o daimplantao. Cerca de uma semana aps aconcepo, o vulofecundado alcana o terodepois da jornada pelas trompas de Falpio.Ovulo fecundado se tornou agora um con-junto de clulas conhecidocomo blastocisto.Se o blastocisto conseguir lograr xitoemimplantar-se no revestimento endometrial dotero, ento agonadotropina corinica huma-na (GCH) ser ativada. Este ohormniodetectado pelos testes de gravidez. Normal-mente, nesteponto do ciclo da mulher, orevestimento do endomtrio se tornamaisespesso, fazendo com que o embrio tenhaum lugar aquecido e ricoem nutrientes parase implantar. Alguns mtodos de controledenatalidade, como o dispositivo intra-uterino(DIU) s vezesfuncionam como um impedi-mento implantao, embora seu mecanismode aoprimria seja o de evitar a fecundao.

    Tomando Decises Conscientes sobrePlanejamento FamiliarUm dosprincpios mais importantes doscuidados mdicos ticos oconsentimentoinformado. Significa que o paciente aceitauma decisoproposta ou uma intervenomdica aps entender a natureza dessa

    importanteque o marido

    e a mulherestejam em

    paz emrelao aqualquer

    que seja omtodo do

    planejamento familiar

    escolhido.

    Valorizando o Incio da Vida: Aconselhamento Premarital eBiotico

  • RECURSOS ESPIRITUAIS 29

    deciso ou interveno mdica; as alternati-vas razoveis disponveis;e os riscos, benef-cios, e incertezas relacionadas intervenomdica;e toda alternativa disponvel. Com oprincpio de consentimentoinformado, ocasal que estiver fazendo a escolha sobre ocontrole denatalidade deve ter certeza queentende os riscos e os benefcios dotipo decontrole que esteja escolhendo.

    (Video) How to electronically sign a PDF document

    Em vez de recomendar ou condenar umtipo de controle denatalidade, prefiro suge-rir perguntas que o casal deve fazer aotomara deciso de planejar uma famlia. Avanostecnolgicos podem mudaras opes dispo-nveis para o planejamento familiar de umcasal, mas asperguntas sobre a escolha domtodo do controle de natalidade soatem-porais. Se voc ensinar um casal a fazer asperguntas certascomo parte de uma prepara-o premarital, ele ser capaz de fazeresco-lhas sbias, tanto agora como no futuro me-dida que novas opesse tornem disponveis.

    Um bom questionamento para um casalfazer a seu mdico sobremtodos decontrole de natalidade inclui perguntar sobreos mecanismosde ao dos mtodos.O mtodo funciona evitando a ovulao,prevenindo afecundao

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Author: Saturnina Altenwerth DVM

Last Updated: 27/05/2023

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